Nascido em 27 de novembro de 1915, na Fazenda São João, em Itajuipê, antigo Pirangi, uma vila no município de Ilhéus, Bahia. Moveu-se com a família para Ilhéus para frequentar a escola. Ele era um aluno desinteressado, frequentemente trocando a escola pelas praias e aproveitando os fins de semana e férias na fazenda de cacau de seu pai. Matriculou-se no internato do Ginásio Ipiranga, em Salvador, em 1928, onde foi colega de Jorge Amado.
Adonias se estabeleceu no Rio de Janeiro em 1936, onde trabalhou como jornalista. Ele contribuiu para o jornal Correio da Manhã e serviu como crítico literário no jornal A Manhã. Em 1937, publicou o livro Renascimento do Homem, baseado na doutrina integralista. Começou a escrever Os Servos do Morte, que concluiu em 1943.
Casou-se com Rosa Galeano em 1945 e teve dois filhos. Seu primeiro romance, Os Servos da Morte, foi publicado em 1946. Em 1950, concorreu a deputado federal pela União Democrática Nacional, mas foi derrotado. Durante esta época, ele também escreveu seu romance Memórias de Lázaro.
Foi diretor do Serviço Nacional de Teatro de 1954 a 1956 e do Instituto Nacional do Livro. A partir de 1962, ele começou a receber prêmios por seu romance Corpo Vivo. Em 1965, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras e publicou o romance O Forte.
A partir de 1973, Adonias dedicou uma parte significativa de sua produção literária a crianças e jovens. Seu primeiro livro para essa audiência, Notas de Cem, foi publicado em 1973. Outras obras para jovens leitores incluem Fora da Pista, Um Coquinho de Dendê, e Os Bonecos de Seu Pope.
Após a morte de sua esposa Rosa Galeano, em 1990, Adonias caiu em uma grande depressão. Ele morreu em 2 de agosto do mesmo ano, supostamente de tristeza. Sua novela juvenil O Menino e o Cedro foi publicada postumamente em 1993 pela Editora FTD.
Nascimento: |
27 de novembro de 1915 Local: Itajuípe |
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Morte: | 2 de agosto de 1990 aos 74 Anos |
país de nacionalidade | Brasil |