Em 1946, Albert Sabin tornou-se líder de Pesquisa Pediátrica na Universidade de Cincinnati, publicando mais de 350 estudos sobre diversas doenças como pneumonia, encefalite, câncer e dengue. Ele foi o primeiro a isolar o vírus da dengue: o tipo I na área do mediterrâneo durante a Segunda Guerra Mundial, e o tipo II na região do Pacífico.
Com o aumento do número de surtos da pólio crescendo após a Segunda Guerra Mundial, Sabin, junto a outros pesquisadores iniciaram a busca por uma vacina para prevenir ou amenizar a doença. A vacina de Jonas Salk, estava sendo testada e liberada para uso em 1955.
A vacina contra pólio desenvolvida por Sabin necessitava de testes clínicos extensivos. Após o sucesso da vacina de Jonas Salk, tornou-se difícil realizar os testes nos Estados Unidos. Sabin recorreu a pesquisadores do outro lado da Cortina de Ferro e, com auxílio do Dr. Mikhail Chumakov, obteve resultados positivos.
A eficácia da vacina de Sabin foi demonstrada pela vacinação em massa no Leste Europeu, levando a sua aprovação nos EUA em 1960. A partir de 1968, a vacina oral de Sabin, que prevenia a contração da pólio, tornou-se a única usada nos EUA. Sua vacina foi efetiva na erradicação da pólio em quase todo o mundo.
Sabin renunciou aos direitos de patente de sua vacina, o que permitiu que crianças de todo mundo fossem imunizadas contra a poliomielite. A doença é mais conhecida como paralisia infantil no Brasil.
Albert Sabin morreu de ataque cardíaco em 1993. No mesmo ano, o Instituto Sabin de Vacinas foi fundado em Washington, visando dar prosseguimento às pesquisas sobre vacinas e perpetuar o legado construído por ele.
Nascimento: |
26 de agosto de 1906 Local: Białystok |
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Morte: |
3 de março de 1993 aos 86 Anos Causa: insuficiência cardíaca |
país de nacionalidade | Estados Unidos |
obra destacada | vacina contra poliomielite |
formação | Universidade de Nova Iorque |